quarta-feira, 16 de abril de 2008

Amanhã pode ser tarde!

Ontem?... Isso faz tempo!...
Amanhã?... Não nos cabe saber...
Amanhã pode ser muito tarde...
Para você dizer que ama,
Para você dizer que perdoa,
Para você dizer que desculpa,
Para você dizer que quer tentar de novo,
Amanhã pode ser muito tarde...
Para você pedir perdão,
Para você dizer: desculpe-me, o erro foi meu!
O seu amor, amanhã, pode já ser inútil;
O seu perdão, amanhã, pode já não ser preciso;
A sua volta, amanhã, pode já não ser esperada;
A sua carta, amanhã, pode já não ser lida;
O seu carinho, amanhã, pode já não ser mais necessário;
O seu abraço, amanhã, pode já não encontrar outros braços...
Porque amanhã pode ser muito... muito tarde!
Não deixe para amanhã para dizer: Eu amo você!
Estou com saudades de você!
Perdoe-me!
Desculpe-me!
Esta flor é para você!
Você está tão bem!
Não deixe para amanhã O seu sorriso, O seu abraço, O seu carinho, O seu trabalho, O seu sonho, A sua ajuda.
Não deixe para amanhã para perguntar: Por que você está triste?
O que há com você?
Hei, venha cá, vamos conversar. Cadê o seu sorriso?
Ainda tenho chance?
Já percebeu que eu existo?
Por que não começamos de novo?
Estou com você! Sabe que pode contar comigo?
Cadê os seus sonhos?
Onde está a sua garra?
Lembre-se: Amanhã pode ser tarde... muito tarde!
Procure. Vá atrás!
Insista!
Tente mais uma vez!
Só hoje é definitivo!
Amanhã pode ser tarde...

Indiferença.

Estranhos sentimentos cercam nosso mundo. Vamos um pouco mais à fundo, percebemos que cada pessoa tem um modo de pensar e agir, só o que não vale, é ficar indiferente, não ter opinião, expressar um ar de tanto faz, como tanto fez...
Nos relacionamentos acontece algo semelhante, o mais duro é saber que a pessoa que está ali do seu lado, está, porém parece não estar. Acho que ninguém no mundo merece tal situação; dar carinho para pessoa que você ama e não receber nem ao menos um simples sorriso em troca. A indiferença mata qualquer relacionamento, vai corroendo por dentro, vai matando aos poucos, vai deixando que o amor acabe...

terça-feira, 8 de abril de 2008

Insegurança

Insegurança.

Palavra que foge a regra, que quebra alguns paradigmas da vida.

Sentir insegurança significa: ficar triste, ter dúvidas, possuir medo do possa acontecer, receio do futuro, e de tudo o que realmente não gostamos de sentir. Faz com que fiquemos com o coração apertado, dolorido, com vontade de fugir, ou simplesmente de ficar quieto no nosso canto.

Temos insegurança, por talvez, não acreditar que tudo aquilo que temos nas mãos é realmente verdadeiro, que é possível, e cabível, ou simplesmente por achar que seja de “mais”, tudo que possa estar acontecendo conosco ou na nossa vida.
Não julgue seu parceiro antes mesmo de conhecê-lo.
Não rotule todas as pessoas como os mesmos rótulos, o conteúdo pode ser muito diferente.
Dê tempo e espaço, e deixe as pessoas mostrarem quem realmente são.
Acredite no que elas tem à te falar.
Esqueça toda a platéia, ela está ali apenas para aplaudir, e não para dar palpite.
Não leve em consideração o passado, talvez nada daquilo que você tenha vivido nele sirva no seu presente.
Acredite no amor, então quando realmente acreditares, tudo será possível, e perceberás que toda aquela insegurança antes vivida, foi desnecessária.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Aqueles dias

Sabe aqueles dias que sem um porquê, você fica pra baixo, sem vontade, desanimado. Parece que nada dá certo, nada segue como deveria seguir, tudo vai ao contrário do que, querias que fosse. Estou cansado de lutar contra tudo isso. Pareço não ter mais forças para lutar contra.
Tudo o que faço ou tudo o que toco, dá problema, estraga, quebra. Ainda por cima, todos parecem não entender esse momento. Cobranças, “caras feias”, palavras de baixo calão, detalhes, que dói, machuca ainda mais esse peito cansado de sofrer e de ver tudo dando errado.
Estou cansando, perdendo minhas últimas forças. Se não começar a viver num novo outro “mundo”, vou enlouquecer ou “morrer”. Preciso parar e repensar o que realmente é válido e bom para minha vida. Talvez, quem sabe repensar tudo e começar do zero novamente.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Novos 30 dias

Mais 30 dias se passaram, muitas coisas vividas, muitos acontecimentos, muitas provas... posso dizer que muitas vezes canço de mim mesmo. Provavelmente se eu pudesse estar do outro lado, acho que não me agüentaria, tantas besteiras e tantas dúvidas sobre a vida e sobre tudo.
Graças á deus, tive sorte grande. Não, não acertei na loteria! Tive uma sorte maior que essa. Encontrei alguém que me aceita do jeito que sou. Meus costumes, meus defeitos, minhas qualidades, meu jeito de ser.
Vivi muito, rodei muito, mas nunca encontrei tal sintonia, tanta cumplicidade, tanto amor. O sorriso dela contagia meu dia, dona de um brilho no olhar impagável, e uma beleza interna e externa maravilhosa.
Depois que nossos caminhos se cruzaram, não tive mais motivos para viver na solidão, ter mais medo do futuro, e duvidas sobre o destino. Espero que este sonho nunca se acabe, que não possua prazo de validade, que possamos viver nossas vidas com saúde, paz e amor.

sábado, 29 de março de 2008

Palavras...

Passa-se a semana inteira na correria do dia a dia, esperando pelo tão sonhado fim de semana. Sexta feira, início do "tal" fim de semana, aguardado, planejado, desejado.
Juras, desejos, e palavras de amor são o suficiente para botar fogo em qualquer relação. Porém apenas uma palavra dita ou interpretada de maneira errada, é capaz de mudar todo esse cenário mágico do fim de semana para um cenário dramático.
Todas as juras, desejos e palavras de amor, são trocados por insultos, tristeza, desconfiança. Tudo por causa uma palavra dita ou interpretada de forma errada. Esse cenário é triste, doloroso e insolúvel. Ninguém cede, nada muda.
Porém, uma simples conversa, com simples argumentos é o suficiente para mandar toda tristeza embora e trazer de volta as palavras bonitas e sinceras novamente.

quinta-feira, 27 de março de 2008

A vida, uma roda sem fim.

Francisco, sempre foi um homem romântico, daqueles à moda antiga que ainda leva flores para sua amada. Porém atualmente é muito difícil encontrar alguém na idade dele que ainda conserva certos hábitos.
Ele não admite que homens de sua idade saiam na noite, “fiquem” com uma, duas ou sei lá quantas, as levem para cama e no dia seguinte fica sozinho. Chico é daqueles homens que sai na noite apenas com a intenção de se divertir, quem sabe com muita sorte encontre sua alma gêmea. Difícil, por que Chico é extremamente tímido, só consegue “ficar” com mulheres conhecidas, mulheres que realmente sente um algo há mais.
Depois de ter mais uma decepção amorosa, Chico cai na vida. Sai de segunda à segunda, curte por quase 3 meses, se acostuma à “curtir” a noite, como homens da sua idade. Mas só consegue ser mais um no meio de milhões. Então volta a analisar sua vida. Vê que definitivamente essa não é a vida que ele quis. Mas não há o que fazer, se não continuar nessa vida, talvez ficasse para titio.
Foi aí que a vida foi generosa com ele. Tudo mudou. Na era da tecnologia digital, apareceu um anjo em seu caminho. Na verdade uma “anja”. Não pensou duas vezes e largou aquela vida que não era a sua, e se jogou de cabeça nessa nova relação. Com menos de uma semana de convivência, conheceu os pais e família inteira, de sua amada.
Depois de 15 dias de conhecimento um do outro, ele pediu ela em namoro. Um pedido especial, com direito à fogos de artifício e tudo, na verdade uma grande festa. Chico realmente tem à impressão de ter encontrado sua cara metade. A intensidade do namoro é tão grande, que Chico tem a impressão de conhecer sua amada há séculos, mas não é bem assim.
Chico é um cavalheiro na idade média perdido em pleno século 21. Tem grandes qualidades, mas também defeitos. Para sua amada as qualidades de Chico são predominantes e até seus defeitos são motivos de satisfação por parte dela; Satisfação, por que conheceu Chico assim e se apaixonou por tudo, tanto pelas qualidades quanto pelos defeitos dele. Na verdade Chico é comparado ao príncipe encantado da idade média, pois a moça sempre sonhou com o tal, e Chico se enquadra perfeitamente nesse perfil.
Mas, como toda relação tem dificuldades e provas, a relação de Chico não é diferente. Cada dificuldade que aparece, volta o medo. Medo de “cair do cavalo” mais uma vez. Chico já está calejado e cansado disso. Ele é muito transparente. Visivelmente se percebe quando está feliz ou triste, distraído ou preocupado. Ele é uma pessoa simples, com hábitos simples, uma pessoa comum como qualquer outra, nunca gostou de se expor muito, daqueles que nunca era notado em sala de aula. Pois é, dizem que os opostos se atraem, é verdade. Chico se apaixonou e se entregou de corpo e alma por uma menina, mulher, que sempre gostou de ser “popular”.
Tudo isso amedronta Chico, ele é muito inseguro. Mulher bonita e que gosta de ser popular. Por mais que a ame e ache que ela realmente é sua isso o amedronta muito.
Em uma conversa amigável com a amada, Chico tentou expor seus pensamentos e o que ele achava de tanta popularidade, mas para espanto de Chico ela disse que não se achava uma pessoa popular, e ainda mais, disse ter medo da exposição! Oras que contra senso, uma mulher popular com medo de exposição? Chico ficou sem saber o que pensar e desde então, vive a questionar o porque de 800 e tantas pessoas, intitulados “amigos”. Fez um novo questionamento: “são todos seus amigos”; para maior espanto ainda ela respondeu:”são amigos, pessoal da faculdade, pessoas que conheci no congresso, pessoas que conheci nas baladas”. Chico ficou boquiaberto e em silencio como de costume.
Embora tenham tantas coisas em comum, Chico não pode fazer nada para mudar isso. São diferentes, pensam diferentes, agem diferentes, e cada um tem sua vida, cada um tem um passado. Passado esse que Chico teme tanto. Passado que faz Chico sofrer e agonizar em silencio. Passado esse, que ele quis saber e sabe da cabeça aos pés, talvez por isso sofra tanto. Talvez se não soubesse sofreria menos, mas Chico não conseguiria viver esse romance, sem antes conhecer o passado da sua cara metade. Passado que está exposto, e que volta e meia Chico bate de frente e vem a sofrer de novo.
Afinal, até quando Chico irá passar por cima desses problemas e viver feliz???
Ou será que terá que se acostumar com essa dita popularidade???
Só o tempo dará um rumo e um sentido a vida dele.